quinta-feira, abril 26, 2007
Agruras de Um Velho Bebado
domingo, abril 15, 2007
O Que a Tatuagem Não Quis Dizer
Encantou-me com seus beijos,
Quentes e úmidos.
Despiu-me de seu jeito,
Meigo e carinhoso.
Enganou-me com seu sexo,
Delicioso e perverso.
Deu-me um ano inteiro de amor.
Roubou-me a carência,
Sufocou o meu desejo.
Foi uma noite intensa
Adoro o jeito que fazem as curvas do seu corpo
Gostaria que fossem todas só minhas.
Cubro-te de elogios
Minto um pouco também
Tento trazer à nosso quarto encantamento e magia
Não vou esquecer do cheiro, das cores e nem das carícias.
Queríamos que fosse uma noite fria
E assim a fizemos
Gostaríamos que durasse para sempre
Mas ainda é impossível
Gostaria talvez de ter um filho
Quem sabe pra isso você não me sorri com o destino?
quinta-feira, abril 05, 2007
Coração
Mas só tem uma estreita porta
E há vezes em que eu perco a chave
Ninguém entra, ninguém sai
Não adianta bater e gritar
Eu não posso abrir
Nem para entrar
Quanto mais para sair
Enquanto não acho a chave
Sofro pelos que me machucam por dentro
Faço sofrer os que ficaram de fora...
Onde será que deixei a chave?
Na gaveta,
No armário,
Na sacola,
No parque?
Não acho, não acho!
Será que está naquele velho amor batido,
No ultimo caso esquecido
Na companhia que bêbado tive?
Não creio, talvez tenha jogado fora
Quem sabe tentando parar esse tempo
Frear a história
Acabar de vez com toda essa mudança que tanto incomoda.