Não quero nada com você,
por mais que me atraia
Saia daqui pois mesmo que luminoso o seu sorriso,
ele me espanta
Não quero sua companhia,
seus gestos lentos, precisos e sua áurea suave me atormentam
Você é detestável
Te odeio
Nada em você me atrai,
mesmo que inibido pelo horror que sinto por sua face,
por seu sexo
Sinto repulsa por seu cheiro
Me dá náuseas sua imagem
Te quero longe
Que grande seja a distância
Sua voz por mais que seja suave e doce me irrita
Seu amor por mais que seja pleno e caridoso me assusta.
sexta-feira, janeiro 28, 2011
quinta-feira, janeiro 13, 2011
terça-feira, janeiro 11, 2011
Partir
(latim partio, -ire, dividir em partes, distribuir, repartir)
1. Dividir em partes, separar.
2. Quebrar.
3. Repartir; distribuir.
4. Ter origem ou começo; proceder; provir.
5. Confinar.
6. Seguir, prosseguir; prolongar-se, estender-se.
7. Pôr-se a caminho, seguir viagem.
8. Ir-se embora. = retirar-se
9. Sair com ímpeto. = arremessar-se
10. Quebrar-se.
11. Dividir-se.
12. Retirar-se, sair.
13. Fugir, afastar-se.
14. Fig. Afligir-se, doer-se.
a partir de: a datar de.
partir de: admitir (princípio ou doutrina) como base dos seus argumentos.
>>priberam
terça-feira, janeiro 04, 2011
Fazendo-amar (À Marina)
Inalo o Mar
a beira da Marina
mas não tenho ar
nem a tenho em minha vida
Vasto o mundo a outra margem
incontestável sua beleza
curto o espaço que ocupo
em quem separa o mundo a sua beira
Porto seguro para pequenos barcos
onde balançam solitários
a sombra do que sobra das ondas
que ao quebra-mar passam lesas
triste pois,
estão sempre a espera que os levem a passeio
Mas não desisto nunca
sei que um dia terei meu barco lá
a aportar
mesmo que por um curto período
pois sei que...
É navegar que amo mesmo
Por enquanto me contento em ficar aqui
a beira da Marina
sentindo-a
sentindo seu cheiro
Pois sei que não a amo, mas a desejo.
E a desejo tão intensamente
que se fosse ela uma mulher
mesmo que virgem
lhe roubaria um beijo.
Quem sabe assim, talvez
o quebra-mar se desfizesse
Deixando a onda entrar
desmanchando a Marina
fazendo-a Mar
e me fazendo ama-la
como amo navegar a ermo.
a beira da Marina
mas não tenho ar
nem a tenho em minha vida
Vasto o mundo a outra margem
incontestável sua beleza
curto o espaço que ocupo
em quem separa o mundo a sua beira
Porto seguro para pequenos barcos
onde balançam solitários
a sombra do que sobra das ondas
que ao quebra-mar passam lesas
triste pois,
estão sempre a espera que os levem a passeio
Mas não desisto nunca
sei que um dia terei meu barco lá
a aportar
mesmo que por um curto período
pois sei que...
É navegar que amo mesmo
Por enquanto me contento em ficar aqui
a beira da Marina
sentindo-a
sentindo seu cheiro
Pois sei que não a amo, mas a desejo.
E a desejo tão intensamente
que se fosse ela uma mulher
mesmo que virgem
lhe roubaria um beijo.
Quem sabe assim, talvez
o quebra-mar se desfizesse
Deixando a onda entrar
desmanchando a Marina
fazendo-a Mar
e me fazendo ama-la
como amo navegar a ermo.
domingo, janeiro 02, 2011
Como Envelhecem as Flores
De repente brota uma flor de ti
e tu viras a flor
que despedaça, enegrece
putrefacta se desfaz
Mas se talvez fosse você rosa que brota
floresce, envelhece mas
não apodrece
seca
Manteria-se assim:
beleza cristalizada (transparente e pura)
mesmo que em cores já desbotadas,
quase um marrom avermelhado,
seu envelhecimento
seria tão tenro, terno e atenuado
e tu viras a flor
que despedaça, enegrece
putrefacta se desfaz
Mas se talvez fosse você rosa que brota
floresce, envelhece mas
não apodrece
seca
Manteria-se assim:
beleza cristalizada (transparente e pura)
mesmo que em cores já desbotadas,
quase um marrom avermelhado,
seu envelhecimento
seria tão tenro, terno e atenuado
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