terça-feira, março 08, 2011

Memória

Do tecido macio, marrom e esquecido
Emana o doce cheiro das rosas
Que parecem  brotar do brilho infinito
que tem na cor de seus Olhos

Doce também o som de seu nome
lembra-me de palavras bonitas lúdicas e inspiradoras,
no auge de nossa infância,
carregado de um brilho mágico, cores vivas,
do cheiro da leve umidade noturna interiorana,
se ouvia "carrossel"
E outro elemento tão poético por sua natureza solitária
e encantador por ser a séculos o portador da luz
guiando navios que voltam de seus longos retiros,
atravessando por águas horas bravas, horas mansas,
há findar suas solidões aportando
seus sólidos corpos em portos de coração,
o farol

Discreta sua chegada
Mas, Interminável sua partida
me restou apenas o casaco,
e seu cheiro puro e cristalino

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