A dor d'antes submersa, agora floresce
como a umidade que tanto me faz falta
Emerge das entranhas do solo vermelho e seco
pelo caule vivo da flor lilás
A lágrima.
tão rara em meu rosto,
tão desesperadamente impensada
me mostra que não sou dono de meus sentimentos
me despedaço.
escorre a lágrima pelo rosto.
Trêmulas e imprecisas minhas mãos se agarram ao telefone
Chacoalha como as águas torrentes em um desfiladeiro
grunhe como desespero solitário da garganta de um abismo
minha vóz.
Choro.
Choro por saber que magoei quem amava
e agora me perco em meus sentimentos por não ver uma saída
ferida fria, aberta e maligna.
Faço o que há de fazer,
espero, que feche
espero fechar.
a ferida que abri em você.
4 comentários:
Choro e humano... tudo rima com lágrimas! Feridas da alma e gotas de sentimento!
Já te sigo!!
muito bem! otima combinação de palavras e sentimentos!
já te sigo[2]!!!
Boa noite caro poeta! Belas palavras de profundo sentimento... a lágrima muitas vezes lava os erros com o perdão, deixando brotar uma nova chance...
Adorei o poema. :)
Beijinho
Maria
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