sexta-feira, novembro 26, 2004

A morte da (a) Liberdade

Liberdade, liberdade... liberdade!? Rá... Grande baboseira, nosso grande sonho de Liberdade seria, não depender de nada. Não depender de comida, não depender de água, não respirar, não depender da carne, de matéria nenhuma, nem de nós mesmo.
Vamos ser francos, Liberdade não existe, nunca existiu e nem vai existir. Fui gerado preso a um cordão, cresci preso a minha mãe e minha família, e quem não tiver história parecida que se manifeste! Oras bolas, não me venham com essas teorias provenientes de um sonho, de um devaneio de igualdade. A igualdade que preguei e que pregaste, onde te coloca? no poder? Ou te torna ainda mais preso a responsabilidades? Lembro-me sempre amigos, nasci preso a um cordão e preso a esta terra, da minha carne jamais me libertarei, a não ser, no único momento onde talvez cheguemos a Liberdade, pois de tudo me desprenderei. Meu caro me diga, como podemos ser livres se ainda não somos um morto?

Esse texto foi feito por mim para ser publicado em um folhetim q produzia com uns amigos meus, oGuru. Na edição em questão, o tema era liberdade. o texto vem das minhas reflexões sobre as velhas utopias as quais eu e outros sonhávamos que um dia nos libertaria. Na verdade, não sei se há liberdade ou haverá. Para ser franco, duvido muito que seja possível. O sonho de liberdade não passa de um devaneio do espírito, espiritual. Algo que neste mundo, se é que existe outro, não poderíamos concretizar.

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