Mas só tem uma estreita porta
E há vezes em que eu perco a chave
Ninguém entra, ninguém sai
Não adianta bater e gritar
Eu não posso abrir
Nem para entrar
Quanto mais para sair
Enquanto não acho a chave
Sofro pelos que me machucam por dentro
Faço sofrer os que ficaram de fora...
Onde será que deixei a chave?
Na gaveta,
No armário,
Na sacola,
No parque?
Não acho, não acho!
Será que está naquele velho amor batido,
No ultimo caso esquecido
Na companhia que bêbado tive?
Não creio, talvez tenha jogado fora
Quem sabe tentando parar esse tempo
Frear a história
Acabar de vez com toda essa mudança que tanto incomoda.
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