Enquanto quebram-se vidros
Ao som dos estilhaços
Ouvidos argutos mostram-se vivazes
E ruídos a mais preenchem o espaço
Nas frinchas, frestas e buracos
Correm soltas criaturas
Pronunciando murmúrios de ansiedade
Com suas vidas despropositadas
E sem explicação que justifique
Se multiplicando nos diferentes caminhos que se multiplicam
Seguem sem razão nem destino
Por suas invisíveis passagens
Sucessivo movimento inexplicável
Até o momento da morte
Onde aparentemente para; a vida continua
Continua, continua e continua…
Se esgueirando por guetos sujos e limpos parques.
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